Introdução: No início oficial do seu pontificado, o Papa Leão XIV expressou críticas contundentes ao atual sistema econômico mundial, destacando sua exploração dos recursos naturais e a marginalização dos mais vulneráveis. A cerimônia de posse, realizada na Praça São Pedro, reuniu milhares de fiéis e representantes internacionais, marcando um momento de renovação e esperança para a Igreja Católica.
Críticas ao modelo econômico e à exclusão social
Durante a missa inaugural, o pontífice apontou que a estrutura econômica vigente contribui para aprofundar conflitos sociais, alimentando o ódio, a violência e o preconceito. Ele enfatizou que esse sistema é marcado pela exclusão, especialmente dos mais pobres, o que coloca em risco a harmonia global. Frente a esse cenário, a Igreja foi chamada a agir como uma força de união e fraternidade.
Princípios para uma Igreja comprometida
- Defesa de uma Igreja unida que funcione como agente de reconciliação no mundo.
- Valorização das diferenças culturais, sociais e religiosas como parte essencial da unidade.
- Promoção do diálogo entre diferentes povos para superar divisões.
Símbolos e compromisso no início do novo pontificado
Na cerimônia, o Papa Leão XIV recebeu os símbolos tradicionais do papado, como o pálio e o anel do pescador, além de receber o juramento de obediência de cardeais e representantes do povo. A celebração refletiu a diversidade da Igreja, com discursos em vários idiomas e expressões de representatividade mundial.
Conexão com a doutrina social da Igreja
Em sua homilia, o Papa resgatou a encíclica Rerum novarum, de Leão XIII, questionando se a adoção dos seus princípios poderia resultar no fim dos conflitos e no retorno da paz. Assim, reforçou a importância contínua da doutrina social como fundamento para a transformação das sociedades em momentos de crise.
Conclusão
O início do pontificado de Leão XIV sinaliza um compromisso firme com a justiça social, a proteção ambiental e a promoção da paz. Ao destacar a fé como força que impulsiona a mudança social e o diálogo intercultural, o Papa reafirma o papel da Igreja como um agente de esperança e união diante dos desafios contemporâneos.