Introdução: O dólar apresentou uma leve queda nesta sexta-feira, após fortes avanços na sessão anterior. O mercado operou com pouca volatilidade e sem grandes eventos que impactassem a cotação, em meio a um contexto econômico global e doméstico ainda marcado por incertezas.
Desempenho do dólar no mercado brasileiro
Na sessão, o dólar comercial fechou em baixa discreta de 0,20%, cotado a R$5,6690, apesar de acumular um pequeno ganho semanal de 0,25%. Já o contrato para junho, mais negociado na B3, registrou recuo de 0,31%, sendo negociado a R$5,6860.
Fatores que influenciaram a cotação
- Baixa volatilidade dos mercados cambiais globais, com o dólar mostrando variações modestas frente a moedas fortes, como o euro e o iene, e para emergentes, como o peso mexicano e chileno.
- Expectativa cautelosa dos investidores diante do andamento das negociações comerciais dos Estados Unidos, que, apesar dos recentes acordos com Reino Unido e China, ainda geram dúvidas quanto às tarifas impostas.
Impactos das questões econômicas globais e domésticas
Nos Estados Unidos, o foco está voltado à divulgação dos dados de confiança do consumidor, após números fracos em inflação e vendas no varejo, que aumentaram receitas sobre possíveis cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve. Atualmente, o mercado já considera quase certo um corte em setembro.
No Brasil, a atenção dos investidores permanece no cenário fiscal, especialmente após surgirem rumores sobre medidas governamentais que poderiam incluir o reajuste do Bolsa Família, visando fortalecer a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou tais estudos e enfatizou o compromisso com o cumprimento das metas fiscais.
Conclusão
O dólar movimentou-se em reajustes moderados nesta sessão, influenciado por fatores externos relacionados à economia dos EUA e pela instabilidade no cenário político-fiscal brasileiro. Com poucos eventos determinantes no curto prazo, os investidores mantêm uma postura cautelosa, acompanhando atentamente os desdobramentos tanto das negociações internacionais quanto das estratégias econômicas locais.