Regionalização Sanitária Minimiza Impactos da Gripe Aviária no Brasil, Afirma CEO da BRF

Introdução: A detecção de um foco de gripe aviária em Montenegro, no Rio Grande do Sul, gerou preocupações no setor avícola brasileiro. Contudo, a adoção de acordos de regionalização sanitária tem sido fundamental para limitar os efeitos comerciais desse evento, preservando a confiança nos mercados internacionais e assegurando o abastecimento interno.

Importância dos Acordos de Regionalização

De acordo com Miguel Gularte, CEO da BRF, o Brasil já possui acordos de regionalização com diversos países, o que permite que sanções sanitárias sejam aplicadas apenas às áreas afetadas em vez de atingir todo o território nacional. Países como Japão, Arábia Saudita, Argentina, Filipinas e Ucrânia reconhecem oficialmente essa prática, que restringe medidas a um raio geográfico específico — em alguns casos, em torno de 10 quilômetros — evitando prejuízos maiores para as exportações brasileiras.

Reação dos Mercados e Ações Preventivas

  • A China suspendeu temporariamente as importações de carne de frango, seguindo um procedimento semelhante ao adotado anteriormente no surto de doença de Newcastle.
  • A BRF mantém um estoque estratégico diversificado e planos de contingência para garantir a continuidade do fornecimento, mesmo diante de restrições temporárias.

Preparação e Confiança na Resposta Sanitária Brasileira

O CEO enfatizou a robustez do sistema sanitário do Brasil, destacando a biossegurança rigorosa e a credibilidade do país no cenário internacional. Gularte afirmou que, graças à experiência adquirida em episódios anteriores, como o da doença de Newcastle, e às ações rápidas das autoridades, a situação atual será gerenciada com eficiência, minimizando impactos para o setor.

Conclusão

Embora a confirmação do foco de gripe aviária chame atenção, a política de regionalização, somada aos mecanismos de controle e à diversificação de estoques da BRF, oferece segurança para que o mercado interno e internacional sejam pouco afetados. A organização permanece confiante na capacidade das autoridades brasileiras e na qualidade dos protocolos estabelecidos para enfrentar esse desafio, garantindo estabilidade e confiança ao longo do processo.

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