Introdução: A MSCI, referência mundial na elaboração de índices de mercado, divulgou as próximas alterações que entrarão em vigor no dia 2 de junho. Entre as novidades, destaca-se o retorno da Eneva (ENEV3) ao índice MSCI Brazil, além de movimentos significativos em outros mercados emergentes.
Retorno da Eneva ao índice MSCI Brazil
Após o último rebalanceamento, aumento no free float — que representa a quantidade de ações disponíveis para negociação no mercado — permitiu que a Eneva voltasse a cumprir os critérios necessários para compor o índice MSCI Brazil. Segundo projeções da XP Investimentos, essa inclusão deve favorecer o volume médio diário negociado das ações da empresa, aumentando a liquidez entre 2,7 e 10,6 dias.
Impactos esperados da inclusão da Eneva
- Maior visibilidade para as ações no mercado financeiro
- Incremento no volume médio negociado diariamente
- Reforço na representatividade do índice MSCI Brazil
Movimentações nos índices globais e emergentes
Na revisão de maio, nenhum outro ativo brasileiro foi removido dos índices mundiais, e também não houve alterações para os países da América Latina. No entanto, mercados emergentes apresentaram mudanças relevantes, especialmente na China, que registrou 17 exclusões e 6 inclusões de empresas em seu índice.
Os países que ganharam mais peso nos índices foram Polônia, com aumento de 9 pontos-base, e Emirados Árabes Unidos, que obteve um acréscimo de 14 pontos-base. Em contrapartida, os mercados da Tailândia e Taiwan sofreram as maiores perdas, com reduções de 8 e 9 pontos-base, respectivamente.
Conclusão
As alterações anunciadas pela MSCI refletem a dinâmica dos mercados globais e evidenciam a recuperação da Eneva em lado ao índice brasileiro, demonstrando a importância do free float para a composição desses índices. Além disso, as mudanças nos mercados emergentes apontam para uma realocação significativa de pesos, que pode afetar estratégias e investimentos nos próximos meses.