Introdução: O dólar comercial encerrou o dia em forte baixa no Brasil, aproximando-se da casa dos R$5,60. Esse movimento acompanha o recuo generalizado da moeda americana nas principais praças globais, favorecido por indicadores econômicos mais positivos do que o esperado nos Estados Unidos.
Influência dos Dados Econômicos Internacionais
Na última terça-feira, foi divulgado que o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA teve uma alta inferior à previsão para o mês de abril, registrando aumento de 0,2%. Isso resultou em uma inflação anualizada de 2,3%, abaixo das expectativas dos especialistas que previam um aumento de 0,3%. Esses dados reforçaram a confiança dos investidores e contribuíram para o fortalecimento das moedas emergentes, como o real.
Fatores Adicionais no Cenário Internacional
- Acordo temporário entre Estados Unidos e China para redução de tarifas comerciais, diminuindo tensões na guerra comercial.
- Valorização do petróleo e do minério de ferro, que sustenta positivamente a moeda brasileira.
Contexto Nacional e Reação do Mercado
Na Bolsa de Valores brasileira (B3), o dólar futuro para junho também apresentou queda, refletindo o cenário externo aliado à percepção sobre a política monetária interna. A ata recente do Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que o Banco Central vê necessidade de manutenção de juros elevados por mais tempo para controlar expectativas inflacionárias desancoradas do mercado.
Conclusão
Os fatores internacionais, como a desaceleração da inflação norte-americana e o avanço em negociações comerciais entre grandes potências, aliados ao desempenho positivo das commodities, contribuíram para a queda do dólar no Brasil. No âmbito doméstico, a atenção permanece na condução das políticas econômicas, que influenciam diretamente a movimentação das moedas e do mercado financeiro.