Introdução: O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem intensificado as negociações com o governo federal para garantir um orçamento maior destinado à reforma agrária no próximo ano. O pedido central é um incremento de pelo menos R$ 1 bilhão para viabilizar a compra de terras e o assentamento imediato de milhares de famílias que aguardam há anos por uma solução.
Contexto da reivindicação do MST
Atualmente, cerca de 120 mil famílias permanecem acampadas em todo o país, aguardando a regularização e o acesso definitivo à terra. Destas, 65 mil estão em situação considerada urgente, o que motivou o movimento a demandar um reforço orçamentário significativo para 2025. O MST sustenta que, sem esse aumento, o ritmo da reforma não poderá ser acelerado.
Instrumentos e programas governamentais
- Utilização de terras públicas, devolutas ou adjudicadas como principal estratégia para novos assentamentos;
- Programa “Terra da Gente” como mecanismo para viabilizar a distribuição das áreas;
- Negociações recentes com o Palácio do Planalto para garantir os recursos necessários.
Desafios e posicionamento do governo
Apesar das reivindicações, o governo ainda não manifestou um posicionamento definitivo quanto à ampliação do orçamento da reforma agrária. Em declaração recente, o presidente reconheceu que os avanços neste setor foram limitados e destacou a necessidade de ações mais incisivas para alcançar os objetivos estabelecidos.
Conclusão
O aumento no orçamento para a reforma agrária é visto pelo MST como essencial para destravar uma situação de longa espera e garantir a inclusão social de milhares de famílias. No entanto, o tema enfrenta limitações financeiras e disputa por recursos dentro da pauta governamental, tornando indispensável um diálogo efetivo para que as metas possam ser alcançadas em 2025.