Ibovespa fecha em leve alta impulsionado por acordo EUA-China e valorização das commodities

Introdução: O Ibovespa encerrou o pregão registrando uma pequena alta, em meio ao impacto positivo do acordo tarifário temporário firmado entre Estados Unidos e China, além do bom desempenho das commodities que influenciaram fortemente os papéis que compõem o índice.

Acordo tarifário entre as maiores economias mundiais

Após negociações realizadas na Suíça, EUA e China concordaram em suspender temporariamente tarifas comerciais mais severas por 90 dias, a partir de 14 de maio. As tarifas finais foram reduzidas para 30% pelos EUA sobre os produtos chineses e para 10% pela China sobre os bens norte-americanos, representando uma reversão significativa do aumento tarifário que vinha desde abril. Essa movimentação surpreendeu o mercado pela rapidez com que foi implementada e contribuiu para a alta das bolsas globais.

Relevância do acordo para os mercados

  • O secretário do Tesouro dos EUA ressaltou que os níveis tarifários atuais estabelecem um piso, indicando que novas reduções imediatas não são prováveis.
  • Especialistas enfatizam que esse movimento abre espaço para futuras discussões sobre a política comercial entre os dois países.
  • Analistas destacam o alívio gerado na economia global, reduzindo a pressão inflacionária e favorecendo o crescimento.

Impacto no cenário brasileiro e no desempenho do Ibovespa

No Brasil, o presidente Lula destacou a parceria sólida entre Brasil e China, considerada indestrutível, reforçando que a aproximação econômica é estratégica para o país. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou as possibilidades de crescimento da economia brasileira e ressaltou o otimismo diante do quadro atual.

No pregão, o índice brasileiro foi impulsionado principalmente por ações ligadas a commodities. A Vale e a Petrobras, representantes significativas do mercado nacional, fecharam o dia em alta, acompanhando as valorizações globais do minério de ferro e do petróleo. Já o setor bancário teve desempenho negativo, com quedas importantes entre os grandes bancos.

Outros fatores que influenciam o mercado

Além do acordo comercial, o mercado se mantém atento aos próximos indicadores econômicos, incluindo a ata da reunião recente do Comitê de Política Monetária (Copom) e o índice de preços ao consumidor americano (CPI), que poderão sinalizar o ritmo da inflação e as decisões futuras dos bancos centrais, especialmente do Federal Reserve.

Conclusão

Embora a alta do Ibovespa tenha sido modesta, o acordo tarifário entre EUA e China proporciona um ambiente mais favorável para os mercados globais e brasileiros. As expectativas de continuidade da recuperação econômica, juntamente com o fortalecimento das exportações brasileiras e o bom desempenho das commodities, indicam uma tendência positiva. No entanto, a atenção se volta para os próximos dados econômicos e negociações, que podem influenciar o rumo dos investimentos nos próximos meses.

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