Introdução: Em abril de 2025, as empresas educacionais Ânima e Cogna divulgaram seus resultados referentes ao primeiro trimestre do ano. Enquanto a Ânima apresentou crescimento consistente em diversas áreas, surpreendendo investidores positivamente, a Cogna teve suas demonstrações recebidas de forma mais cautelosa pelo mercado, apesar de avaliações favoráveis por parte de analistas.
Resultados Financeiros e Reação do Mercado
A Ânima destacou-se com uma melhora em suas margens e uma receita aumentando em todas as frentes de atuação, promovendo valorização significativa de suas ações. Mesmo diante de um cenário complicado, com redução nas matrículas, a companhia conseguiu compensar essa queda por meio de avanços em retenção, reajustes de preços, eficiência operacional e geração de caixa. Já a Cogna, embora tenha mostrado crescimento na receita líquida da sua unidade Kroton e superado expectativas em rentabilidade, viu suas ações recuarem no pregão, refletindo uma percepção mais cautelosa do mercado.
Destaques da Análise para Ânima e Cogna
- Ânima: Segundo especialistas, a evolução da margem da empresa foi mais sustentada por cortes nas despesas do que por um aumento sustentável da receita, sinalizando a necessidade de uma aceleração no crescimento para manter resultados positivos a longo prazo.
- Cogna: A Kroton teve um aumento significativo no Ebitda ajustado, acompanhado da diluição das despesas administrativas e da redução dos gastos com marketing graças à maior adesão ao programa de pagamento facilitado para matrículas.
Perspectivas e Desafios para 2025
Para a Ânima, o desafio será garantir crescimento contínuo para evitar o declínio na margem bruta observada recentemente, reforçando a importância de ajustes na estrutura de custos. De acordo com relatórios do Itaú BBA, o desempenho da empresa surpreendeu positivamente, principalmente pela eficiência operacional e reduções nas despesas fixas. Já a Cogna, embora tenha apresentado resultados mais fortes que o esperado por analistas do Bradesco BBI, enfrenta o desafio de equilibrar as receitas entre suas diferentes unidades, compensando quedas em algumas áreas com avanços na Kroton.
Conclusão
Os resultados do primeiro trimestre de 2025 revelam um cenário misto para as duas educacionais. A Ânima mostrou sua capacidade de enfrentar adversidades e entregar resultados sólidos, enquanto a Cogna, apesar de uma reação negativa imediata no mercado, apresenta fundamentos que animam os analistas. O futuro dependerá da habilidade de cada empresa em sustentar margens e impulsionar receitas consistentemente frente a desafios setoriais e econômicos.
