Introdução: A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) enfrenta um cenário desafiador causado pela guerra tarifária global, que tem bloqueado a comercialização de seus produtos no mercado internacional. Segundo seu CEO, esse contexto inviabiliza as exportações e evidencia um atraso do Brasil em relação a outros países na implementação de medidas de proteção comercial.
Contexto das Exportações e Medidas Comerciais
O executivo máximo da CSN reafirma que, devido ao ambiente global repleto de tarifas e restrições, a empresa praticamente não está exportando. Ele reconhece a posição do governo brasileiro de buscar negociações amplas, mas ressalta que as ações de defesa comercial demoram a ser adotadas, o que prejudica o setor industrial no país. A importação elevada e desordenada é considerada prejudicial para toda a cadeia produtiva.
Estratégias de Mercado e Diversificação
- A CSN tem investido na diversificação de seus produtos e na busca por nichos de mercado, para fugir da competição direta com commodities chinesas.
- O foco está em ampliar a base de clientes e melhorar a resiliência diante do cenário internacional.
Expectativas e Otimização de Custos
A CSN mantém a expectativa de uma possível recuperação da demanda chinesa, que influenciaria positivamente o mercado de minério. Além disso, continua empenhada em reduzir custos operacionais, o que inclui esforços expressivos realizados pela CSN Mineração, que conseguiu diminuir em 11% os custos relacionados à produção e ao transporte até o porto.
Conclusão
O atual panorama global impõe grandes desafios para a CSN, principalmente no que diz respeito às exportações. A empresa busca alternativas para driblar as barreiras internacionais por meio da diversificação e da redução de custos, enquanto aguarda uma postura mais ágil do governo brasileiro na defesa do setor. O esforço contínuo para aumentar a produção própria e a expectativa pela recuperação do mercado chinês são pilares para a estratégia futura da companhia.